sábado, 20 de novembro de 2010

Bombons de chocolate

Ingredientes:
Chocolates variados (de leite, de culinária, branco)





Derreta os chocolates no microondas ou em banho-maria. Vá sempre mexendo o chocolate. Coloque o chocolate derretido em forminha próprias para bombons de vários formatos (utilizei formas de silicone) e ponha no frigorífico até solidificar. Depois de sólidos, desenforme os bombons e guarde-os em caixinhas ou em "bomboneiras".Nota: Se desejar pode misturar coco, avelãs ou outros frutos secos ao chocolate.

sábado, 16 de outubro de 2010

Docinhos de amêndoa

Ingredientes:

Para o massapão:
150 g de miolo de amêndoa moído
160 g de açúcar em pó
1 clara de ovo
Para o recheio:
1 gema
100 g de açúcar
água e corantes alimentares q.b.



Misture o miolo de amêndoa com a clara de ovo; envolva também o açúcar em pó. Misture muito bem o massapão e coloque-o um pouco no frio.
Entretanto leve um pouco de água ao lume com o açúcar até ficar em ponto. Misture a gema do ovo e mexa. Retire do calor e deixe arrefecer. Molde os docinhos de massapão a seu gosto, pode dar-lhes formas de frutos, animais etc, e recheie-os com o doce que preparou. Se preferir pode optar por não rechear os docinhos. Decore-os com corantes alimentares e sirva-os em caixinhas de papel frisadas.


Nota: Inspirei-me nos tradicionais doces algarvios para fazer esta receita

sábado, 1 de maio de 2010

Dia da Mãe - 2 de Maio


Dia da Mãe... deixo hoje a minha homenagem a todas as mães, e em especial, claro, à minha! "Ser mãe não é uma profissão; não é nem mesmo um dever: é apenas um direito entre tantos outros como disse Oriana Fallaci"... por isso parabéns a todas que têm o privilégio de o ser.



Poema à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha — queres ouvir-me? —
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;

ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas — tu sabes — a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade, in "Os Amantes Sem Dinheiro"